Peugeot, a evolução dos utilitários esportivos GTI

A Peugeot sempre foi líder no segmento de carros esportivos do segmento B e hoje continua a tradição da família GTI com o E-208 GTi 100% elétrico. Com o tempo, a evolução trouxe mudanças significativas, começando pelos motores. De fato, em 1984, o 205 GTI surgiu com um motor 1.6 de 4 cilindros aspirado de 105 cv, levado a 115 cv em 1986, antes da variante 1.9 GTI com 130 cv consagrar este modelo no coração dos entusiastas. A cilindrada maior que seus rivais turbo e a entrega mais suave, além de seu baixo peso, fizeram dele um carro esportivo icônico. O legado foi retomado pelo 206 GTI de 1999, também aspirado com um motor de 2 litros de 136 cv e com comportamento ágil adequado para especialistas. Após um parêntesis com o 206 RC de 2003, com o motor de 2 litros naturalmente aspirado que atingia 177 cv de potência, passamos para o 207 GTI de 2007, que agora estava pronto para o turbo. De fato, este carro tinha um motor 1.6 de 4 cilindros, fabricado em colaboração com a BMW, que se beneficiava de uma turbina Twin-Scroll, e entregava 175 cv e 240 Nm de torque, dos quais 153 Nm estavam disponíveis a apenas 1.000 rpm.
O turbo continuou presente no 208 GTI de 2013, cujo motor 1.6 supercharged atingia 200 cv, antes de atingir 208 cv no 208 GTI da Peugeot Sport, que também poderia se beneficiar de um diferencial dianteiro mecânico de deslizamento limitado. Em comparação com o 207 GTI, além do aumento de potência, chegou uma transmissão manual de 6 marchas, no lugar da anterior de 5 marchas. Agora, em 2025, a Peugeot está repropondo a segunda geração do 208 GTI com um motor elétrico; chamado de E-208 GTi, é capaz de entregar 280 cv e se beneficia do torque instantâneo típico dos grupos motopropulsores elétricos. A carroceria é de 5 portas, mas com os detalhes vermelhos nos faróis, grade e arcos de roda e a inscrição GTI nas rodas, a referência ao 205 GTI é clara.
ansa