Jaimes García, piloto: “Quando encontramos turbulência, reduzimos a velocidade de 600 para 400 km/h para proteger a aeronave estruturalmente.”


Elaboração
Barcelona
Turbulência durante um voo não é sinônimo de perigo, mas é compreensível que os passageiros sintam um certo grau de incerteza ao voar em céus instáveis.
Nessa linha, o piloto Jaimes García explicou nas redes sociais como eles operam da cabine para controlar a turbulência e minimizar o impacto no avião.
“Primeiramente, coloquem os avisos de cinto de segurança para se protegerem. Operacionalmente, o que fazemos é reduzir a velocidade do avião. Em baixas altitudes, podemos voar a 600 km/h e reduzimos a velocidade para, mais ou menos, 470 km/h. Em altitudes muito elevadas, no avião que eu piloto, voamos a 80% da velocidade do som e reduzimos essa velocidade para 76%”, explica ele.
"O primeiro objetivo é proteger o avião estruturalmente, porque se formos muito rápido e houver muita turbulência, o avião pode sofrer. Além disso, não vamos muito devagar, porque precisamos fazer o avião voar aerodinamicamente", ressalta o piloto.
Em alguns aviões, a ignição é ativada, o que significa que, como o avião estará em movimento intenso, é possível que em algum momento o combustível não entre no motor. Se a turbulência for causada por nuvens e houver formação de gelo, acionamos o sistema anticongelante", conclui o especialista.
lavanguardia