Estouro de pneu: A causa do acidente de Diogo Jota? Dicas para evitá-lo

O futebol está de luto após a trágica morte do jogador do Liverpool, Diogo Jota, em um acidente de trânsito na manhã de quinta-feira em Zamora. Junto com seu irmão André, também jogador de futebol, Jota foi vítima de um acidente em que o veículo em que estavam saiu da estrada e pegou fogo.
Investigações iniciais da Delegação do Governo em Castela e Leão apontam um "estouro de pneu durante uma ultrapassagem" como a provável causa do desfecho fatal.
Este incidente destaca a importância vital das condições e da pressão dos pneus, um fator de risco que é ampliado pelas altas temperaturas do verão.
Em meio a uma onda de calor e coincidindo com o confinamento, autoridades e especialistas em segurança no trânsito estão enfatizando a necessidade de extrema cautela.
A frota de veículos espanhola, com idade média de 14,5 anos, apresenta uma situação preocupante: cerca de 1,5 milhão de veículos circulam com defeitos graves nos pneus. Os problemas mais comuns são desgaste irregular (48,5%), defeitos de condição como bolhas ou deformações (17,7%) e profundidade da banda de rodagem abaixo do mínimo legal (13,6%).
A RACE explica que um estouro ocorre quando o pneu, em mau estado, não consegue conter a pressão de ar e se rompe na lateral. O motorista perceberá um ruído alto seguido por um movimento estranho e não intuitivo do carro. Nessa situação, o fundamental é manter a calma, segurar o volante com firmeza e evitar freadas bruscas, permitindo que o freio-motor reduza gradualmente a velocidade até que o veículo possa ser parado com segurança.
Para controlar essa situação, mantenha a calma e nunca faça movimentos bruscos de direção ou freie bruscamente. Isso pode desestabilizar o carro e torná-lo incontrolável.
Ao notar o ruído inicial, segure o volante firmemente e solte o acelerador. É importante deixar o freio-motor desacelerar o carro. Assim que conseguir controlar o carro reduzindo a velocidade, ligue o pisca-alerta e pare no acostamento. Se possível e seguro, tente chegar a uma saída.
O risco de estouro aumenta cinco vezes no verão, especialmente com pneus com pressões mais baixas do que as recomendadas. Outros fatores que aumentam o risco incluem cargas e velocidade excessivas, além de defeitos de fabricação ou danos externos.
A data de fabricação do pneu é crucial: após dez anos, suas propriedades se deterioram, sendo recomendável substituí-lo mesmo que a banda de rodagem esteja acima do mínimo legal (1,6 mm).
ABC.es