Já foram identificados carros com luzes indicadoras de mau funcionamento acesas antes mesmo de atingirem 25 mil quilômetros.

Se o coração de um carro é o motor, seu cérebro é a transmissão. Embora as tecnologias de transmissão tenham melhorado nos últimos anos com a proliferação de transmissões automáticas, elas também apresentam sérios riscos em alguns modelos.
Sistemas de dupla embreagem (DSG, PowerShift) ou de relação continuamente variável (CVT) podem gerar altas contas de reparo para seus usuários, mesmo com baixa quilometragem.
MODELOS QUE FALHAM EM ATÉ 25 MIL QUILÔMETROSDe acordo com notícias do TGRT News, reclamações e relatos de usuários revelam que problemas de transmissão se tornaram crônicos em alguns modelos.
-Aqui estão as marcas proeminentes e seus problemas:
-Grupo Volkswagen (Golf, Polo, Passat, Skoda, Seat)
A transmissão DQ200 DSG, especialmente aquelas produzidas entre 2008 e 2014, é conhecida por seus problemas de vibração, batidas e mecatrônica.
-Ford Focus e Fiesta
A transmissão PowerShift é conhecida pelo desgaste prematuro da embreagem e problemas de batidas em trânsito lento.
-Nissan Juke, Qashqai, Altima
Relatos de escorregamento, perda de potência e falha prematura são proeminentes em transmissões CVT de gerações mais antigas.
-Fiat Egea
Problemas mecatrônicos e de vibração podem ocorrer na transmissão TCT.
-Honda Civic e Jazz
Há reclamações de baixo desempenho mesmo com baixa quilometragem em algumas gerações mais antigas de CVT.
-Renault Clio e Dacia Duster
A transmissão EDC chama a atenção com superaquecimento e problemas de embreagem em tráfego pesado.
-Hyundai e Kia (primeiras gerações DCT)
Em baixas velocidades, trocas de marchas bruscas e instáveis causam dificuldades para os usuários.
-Mercedes-Benz 7G-Tronic (geração antiga)
Houve relatos de problemas com atrasos na troca de marchas e batidas.
-Opel Astra e Chevrolet Cruze
Batidas, deslizamentos e falhas nos solenóides são comuns nas transmissões automáticas GM 6T40.
-BMW M3/M4 DCT de geração antiga
Possui alto desempenho, mas pode apresentar problemas de embreagem e mecatrônica em uso intensivo.
POR QUE ELES FALHAM TÃO CEDO?Falhas prematuras na transmissão decorrem de sensibilidades de projeto, resfriamento inadequado, erros de software e hábitos do usuário. Sistemas de embreagem a seco, especialmente aqueles usados em trânsito com parada e partida, se desgastam mais rapidamente. A falta de manutenção regular também agrava o problema.
FORMAS DE ESTENDER A VIDA ÚTIL DA TRANSMISSÃO-Troque o óleo da transmissão regularmente.
-Especialmente em veículos com dupla embreagem, use os freios de forma controlada em vez de mantê-los pressionados constantemente em trânsito pesado.
- Ao esperar em subidas por muito tempo, coloque o veículo em ponto morto (posição N).
-Evite partidas bruscas e direção agressiva.
-Não negligencie as atualizações de software.
- Não subestime os primeiros sintomas (tremores, pancadas, cheiro de queimado), vá imediatamente ao serviço.
O veículo que você acha barato pode acabar sendo caro.Ao comprar um carro, é importante considerar não apenas a potência e os recursos do motor, mas também o tipo de transmissão e o histórico de problemas crônicos. Esses veículos, que frequentemente quebram antes mesmo de atingir 25.000 quilômetros, podem custar tempo e dinheiro ao proprietário.
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