Escândalo de corrupção de pilotos de Fórmula 1


Franco Colapinto é manchete na Argentina.
Aos 22 anos, Franco Colapinto ainda não conquistou um grande resultado na Fórmula 1. No início de agosto, o jovem piloto da Alpine chegou a ser hospitalizado após um acidente durante os testes de pneus da Pirelli na Hungria. E como se não bastasse, o argentino agora está nas manchetes em seu país natal.
A mídia argentina noticia que Franco Colapinto está envolvido em um escândalo de corrupção envolvendo o governo. O caso remonta a 2023, quando o piloto representou a "marca" argentina no mundo do automobilismo por meio de um acordo de patrocínio. Ele tinha um orçamento de aproximadamente 375.000 francos suíços para a temporada de Fórmula 3, por meio de sua empresa de gestão, a Bullet Sports Management.
Quando o presidente Javier Milei impôs políticas de austeridade no ano seguinte, o Secretário de Turismo e Esportes, Daniel Scioli, foi forçado a suspender todos os pagamentos aos 38 parceiros contratuais do instituto nacional de turismo "Inprotur". Os setores de publicidade, patrocínio e serviços foram congelados para investigar possíveis irregularidades.
O problema envolvendo Franco Colapinto? Todos os parceiros do contrato saíram de mãos vazias... exceto o piloto, que recebeu o dinheiro. Segundo a imprensa argentina, o banco central autorizou um pagamento especial, contornando as restrições cambiais.

Franco Colapinto substituiu Jack Doohan no início da temporada na Alpine.
O motivo alegado: o governo não queria desagradar ao único argentino aspirante à categoria principal do automobilismo e queria manter o nativo de Pilar como símbolo esportivo nacional. O juiz Daniel Rafecas, responsável pelo caso, esclareceu posteriormente que não houve atos passíveis de punição, embora tenha reconhecido "irregularidades administrativas".
Apesar do escândalo, Franco Colapinto estará em Zandvoort neste fim de semana para competir no Grande Prêmio da Holanda, esperando aparecer nas manchetes desta vez.
20 Minutes