Red Bull inicia uma nova era sem Christian Horner no GP da Bélgica
Laurent Mekies, o novo diretor da equipe Red Bull , disse que não foi informado por que sua empresa-mãe decidiu demitir Christian Horner .
Em meio a especulações no mundo da Fórmula 1 (F1), a empresa controladora da Red Bull não explicou os motivos da demissão de Horner após 20 anos no cargo. Mekies disse que sua nomeação para substituir Horner foi "uma surpresa para todos" e não lhe foram revelados os motivos.
"Não entramos em detalhes sobre o 'porquê' e o 'por que agora', mas eles descreveram o tipo de objetivos que tinham para o time daqui para frente." disse Mekies, que está no comando da equipe pela primeira vez no Grande Prêmio da Bélgica após ser promovido da equipe reserva Racing Bulls.
Mekies disse que esteve em contato com Christian Horner, que, segundo ele, "o apoiou totalmente, mesmo no contexto extremamente difícil".
Mekies não teve muito tempo para se estabelecer em seu primeiro fim de semana de corrida como chefe da equipe Red Bull, com apenas uma sessão de treinos para o GP da Bélgica de sexta-feira antes de se classificar para a corrida de velocidade de sábado.
Max Verstappen recebeu algumas atualizações aerodinâmicas e se mostrou competitivo pela Red Bull na única sessão de treinos, terminando em segundo mais rápido, 0,404 segundos atrás de Oscar Piastri, da McLaren, líder da classificação de pilotos. Lando Norris, pilotando a outra McLaren, foi o terceiro mais rápido.
Uma coisa permaneceu a mesma: o futuro de Verstappen permanece incerto. O piloto holandês disse na quinta-feira que Horner era como uma "segunda família", mas que sua saída não afetaria seus planos.
Verstappen disse que ainda espera permanecer na Red Bull pelo resto da carreira, mas observou que "a vida é imprevisível". Em outra reviravolta, o piloto da Mercedes, George Russell, disse à Sky Sports na quinta-feira que acreditava que Verstappen e a Mercedes ainda estavam em negociações.
"Tenho certeza de que Max quer um carro rápido e, se dermos um carro rápido a ele, tenho certeza de que isso supera todas as outras considerações", disse Mekies na sexta-feira, acrescentando que, se isso acontecer, pode ser "uma decisão fácil para Max".
Além da questão do futuro de Verstappen, Mekies precisará recorrer à sua vasta experiência na F1 para enfrentar uma lista assustadora de tarefas.
Ele precisa lidar com o declínio nos resultados da equipe no ano passado, se preparar para grandes mudanças nas regras para 2026 e descobrir por que Yuki Tsunoda – 18º no treino de sexta-feira – é o mais recente de uma série de companheiros de equipe de Verstappen a não entregar nada.
Toda a atenção está voltada para a Red Bull, mas ainda há uma emocionante — e controversa — disputa pelo título na McLaren.
A emocionante vitória de Norris na chuva no Grande Prêmio da Grã-Bretanha reduziu a vantagem de Piastri na classificação para apenas oito pontos. Piastri ficou furioso com o que considerou uma penalidade injusta.
A Bélgica é o primeiro teste do comprometimento do australiano em aproveitar a frustração que sentiu na Grã-Bretanha para vencer mais corridas. E, assim como em Silverstone, a chuva pode ter um papel significativo neste fim de semana. Pode afetar tanto a corrida de velocidade de sábado quanto o Grande Prêmio de domingo.
Na metade da temporada e sem um pódio sequer em um Grande Prêmio, Lewis Hamilton declarou que este é um "momento decisivo" para ele na Ferrari.
Hamilton, cujo maior sucesso nesta temporada foi uma vitória na corrida sprint na China em março, ficou em sétimo lugar no treino de sexta-feira.
O heptacampeão revelou na quinta-feira que iniciou uma série de reuniões não apenas com a equipe técnica, mas também com a liderança corporativa da Ferrari para buscar "ajustes estruturais" e garantir que sua voz faça parte dos planos de desenvolvimento da Ferrari para 2026.
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